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14/Jun/2021

Açúcar: dólar e maior oferta pressionam futuros

Os contratos futuros de açúcar demerara fecharam em baixa na sexta-feira (11/06) na Bolsa de Nova York. O vencimento julho, o mais líquido, recuou 12 pontos (0,68%) e fechou a 17,54 centavos de dólar por libra-peso. As cotações do açúcar encerraram em campo negativo, em parte, pela previsão de safras robustas de cana-de-açúcar nos principais produtores. Além disso, o movimento também foi influenciado pelos sinais macroeconômicos mistos. A valorização do dólar ante o Real pressionou os contratos da commodity, uma vez que favorecem as exportações das usinas brasileiras.

Por outro lado, o petróleo também avança moderadamente nas bolsas internacionais, mas influencia na alta dos preços do açúcar, já que melhora a competitividade relativa do etanol, podendo levar a um mix menos açucareiro no Brasil. Em relação a oferta, os investidores digerem, ainda, os dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) divulgados no dia 10 de junho, que mostrou que a fabricação de açúcar no Centro-Sul do Brasil foi de 2,623 milhões de toneladas nos últimos 15 dias de maio, alta de 2,59% ante os 2,557 milhões de toneladas de igual período de 2020. É o maior volume já fabricado numa segunda quinzena de maio. O mix sucroenergético na quinzena ficou em 53,66% para o etanol e 46,34% para o açúcar.