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01/Jun/2021

Açúcar: demanda recorde sustentará preço global

No relatório semestral de açúcar que foi divulgado na semana passada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou que a oferta global de açúcar deve aumentar na safra 2021/2022. A estimativa positiva está em linha com os aumentos na produção da União Europeia (UE), Tailândia e Índia, que devem mais do que compensar a queda no Brasil. A previsão do USDA é de que a produção brasileira caia 5% na comparação anual. A perspectiva de produção da UE-27 pode ser considerada otimista, já que deve aumentar para 15,8 milhões de toneladas.

Agora que vários países liberaram, de forma limitada, o uso de pesticidas, do grupo dos neonicotinóides, o resultado pode ter um incremento de 7% à cifra de 15,1 milhões de toneladas informada para 2020/2021. O número da Comissão Europeia para a produção de açúcar para a temporada 2020/2021 é de apenas 14,5 milhões de toneladas na UE-27 e 15,4 milhões de toneladas, incluindo o Reino Unido (11% e 12% abaixo de 2019/2020).

O USDA também divulgou uma das estimativas mais otimistas para a Índia, prevendo um aumento adicional de 3% em 2021/2022, para 34,7 milhões de toneladas. A produção também deve aumentar na Indonésia e no Paquistão. O aumento nas exportações da Tailândia também deve contribuir para uma elevação no volume de comércio global, apesar dos menores embarques do Brasil.

A demanda é recorde e o movimento deve fazer com que os estoques globais diminuam novamente, depois de cair mais de 4 milhões de toneladas em 2019/2020 e quase 3 milhões de toneladas em 2020/2021, espera-se que diminuam mais 1,8 milhão de toneladas. Em contrapartida, isso não reflete um mercado abastecido. Por isso, a expectativa é de que o preço do açúcar bruto continue a se manter acima da marca de 16,00 centavos de dólar por libra-peso nos próximos meses. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.