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18/Mai/2021

Açúcar: preços seguem em alta com oferta restrita

Em São Paulo, o preço do açúcar cristal segue em elevação, a despeito das indicações de que boa parte dos compradores está suficientemente abastecida com o recebimento do produto negociado via contratos, permanecendo fora das negociações no spot. As usinas continuam restringindo a oferta para as vendas à vista, aumentando o preço. Mesmo com a demanda pouco aquecida, os empacotadores têm contribuído para a boa liquidez no mercado, visto que esses agentes negociam maiores volumes na pronta-entrega.

A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, é de R$ 115,00 por saca de 50 Kg, avanço de 0,97% nos últimos sete dias (R$ 113,89 por saca de 50 Kg). No mercado internacional, os preços do açúcar demerara encerraram a semana passada em forte queda na Bolsa de Nova York. Após o contrato Julho/2017 ter alcançado 18,10 centavos de dólar por libra-peso no dia 11 de maio, as cotações despencaram, devido à realização de lucros pelos operadores.

Os fundamentos do mercado mundial de açúcar continuam altistas, uma vez que a produção brasileira deve ser afetada pela seca persistente no Centro-Sul do País. O cenário é preocupante, uma vez que o período mais seco geralmente se concentra de junho a setembro. Na Índia, devido ao atual estado da pandemia no país, o consumo doméstico de açúcar branco diminuiu, aumentando o excedente do produto para exportação.

Nos últimos sete dias, o açúcar demerara (contrato Julho/2021) registra recuo de 2,17% na Bolsa de Nova York, cotado a 16,96 centavos de dólar por libra-peso. Em São Paulo, no atacado, o Indicador do Cristal Empacotado está cotado a R$ 13,00 por saca de 5 Kg, alta de 2,21% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 2,72 por saca de 1 Kg, aumento de 1,60% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.