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27/Abr/2021

Açúcar: preços em tendência de alta no disponível

A colheita da cana-de-açúcar da safra 2021/2022 já começou na região Centro-sul, mas a produção do açúcar ainda não ocorre em todas as usinas, devido ao início tardio desta temporada. Dessa forma, a oferta de cristal segue baixa, o que, consequentemente, mantém os preços firmes no spot em São Paulo. As unidades que já produzem o cristal, por sua vez, priorizam as entregas do produto contratado antecipadamente. As altas nos valores externos também sustentam os preços no Brasil.

A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, é de R$ 110,30 por saca de 50 Kg, avanço de 3,57% nos últimos sete dias (de R$ 106,50 por saca de 50 Kg). Na Bolsa de Nova York, o vencimento Maio/2021 já se valorizou 15% em abril, tendo como suporte perspectivas indicando safras reduzidas no Brasil e na União Europeia. Chuvas abaixo da média devem prejudicar a produção brasileira.

O Citibank reduziu suas estimativas de excedente mundial da commodity em cerca de 22% frente ao indicado em março. A média do contrato Maio/2021 do demerara é de 16,77 centavos de dólar por libra-peso, elevação de 5,13% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 12,35 por saca de 5 Kg, alta de 0,39% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 2,60 por saca de 1 Kg, desvalorização de 0,41% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.