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12/Abr/2021

Açúcar: ofertas da Índia e Brasil definirá mercado

Segundo o Itaú BBA, a perspectiva no mercado internacional de açúcar é de confortável balanço de oferta e demanda nos próximos meses, mas alguns pontos podem mudar essa tendência, como a exportação da Índia e a evolução da colheita da safra brasileira de cana-de-açúcar. A Índia, mesmo com expectativas de bons volumes de exportação (cerca de 5 milhões de toneladas), até o fim de março embarcou apenas 2,2 milhões de toneladas. O embarque do volume remanescente tem de ocorrer em breve, pois a chegada do período chuvoso no país dificulta a saída do açúcar.

No Brasil, a questão é acompanhar a produtividade da cana-de-açúcar a ser colhida, que terá impacto direto no volume disponível para moagem. Em 2020, houve um período seco, que atrasou o desenvolvimento da cana e nos meses de fevereiro e março deste ano o volume de chuvas em grande parte das regiões canavieiras foi abaixo da média histórica. Ou seja, se a cana-de-açúcar for colhida antes de completar seu ciclo de desenvolvimento apresentará quebra na produtividade. Além disso, os preços de etanol, com o balanço de oferta e demanda do mercado interno mais enxuto, podem ficar mais elevados durante a safra.

A virada de mix de produção não é viável economicamente, mas parte do ATR que não estiver contratado pode virar para o biocombustível caso seja mais remunerador. No Brasil, os preços do açúcar continuam em níveis favoráveis. Os valores alcançam cerca de R$ 2.000,00 por tonelada e perto de 85% do açúcar da safra 2021/2922 já está travado na bolsa. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.