30/Mar/2021

Em São Paulo, no mercado spot, os preços seguem apresentando fortes oscilações, dependendo da liquidez de cada dia. O Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, variou entre R$ 106,00 e R$ 108,00 por saca de 50 Kg. Nos últimos sete dias, especificamente, a média do Indicador CEPEA/ESALQ é de R$ 107,55 por saca de 50 Kg, alta de 0,7% no período. A demanda está restrita, por conta da proximidade da nova safra 2021/2022 e pelo fato de algumas cidades de São Paulo terem decretado medidas de isolamento para conter a pandemia de Covid-19.

Do lado oferta, as usinas seguiram limitando a disponibilidade de açúcar neste final de entressafra, mas houve casos de vendas a preços inferiores quando a negociação envolvia maiores quantidades. Na Bolsa de Nova York, as cotações do demerara estão recuando, pressionadas por aumento de posições vendidas, o que, por sua vez, pode estar atrelado à alta no número de casos de Covid-19 na Europa.

Além disso, medidas restritivas no Brasil podem limitar a procura por etanol no País e levar usinas nacionais a produzirem mais açúcar em detrimento do etanol. A média das cotações do açúcar demerara (contrato Maio/2021) na Bolsa de Nova York é de 15,37 centavos de dólar por libra-peso, queda de 3,98% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 12,24 por saca de 5 Kg, queda de 1,11% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 2,54 por saca de 1 Kg, alta de 0,02% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.