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12/Mar/2021

Etanol: previsão é de menor oferta em 2021/2022

O Itaú BBA prevê uma redução de 4,2% na oferta total de etanol na safra 2021/2022, puxada pela queda na moagem de cana na temporada e perspectiva de um mix sucroenergético mais açucareiro. O volume deve chegar a 29,2 bilhões de litros, dos quais 15,5 bilhões de etanol hidratado, adquirido diretamente nos postos de combustíveis (queda de 8,5% ante 2020/2021), 10,3 bilhões de litros de etanol anidro, misturado à gasolina (-4,5%), e 3,4 bilhões de etanol de milho (+23,6%).

A previsão é de redução de 3,5% no volume de cana-de-açúcar moída em 2021/2022 (a colheita começará em abril), para 585 milhões de toneladas, ante 606 milhões de toneladas projetadas para o ciclo 2020/2021. Haverá um aumento da área utilizada para cana de 18 meses, que se planta hoje para colher na safra 2022/2023. Tudo isso leva a uma projeção de redução do volume moído de 3,5%.

A menor oferta de etanol é prevista também pela perspectiva de usinas destinarem maior volume de cana-de açúcar para produção de açúcar do que de etanol. Os preços do açúcar estão mais atrativos que os de etanol e o alto nível de fixação (negociação antecipada) sinalizam pata um mix açucareiro de 46%. Para a temporada 2021/2022, a qualidade da matéria-prima, medida a partir da concentração de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), deve ser 4,1% inferior à de 2020/2021, com 139,00 Kg por tonelada. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.