ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

12/Mar/2021

Etanol: Brasil quer ajudar avanço em outras nações

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o Brasil não pretende ser "a Arábia Saudita do etanol". O País tem adotado uma postura muito tranquila em termos de promoção comercial. O País tem consciência de que não é o seu papel não é abastecer o mundo com etanol para outros países substituírem dependências de petróleo por dependência de etanol brasileiro. Interessa ao Brasil apenas ser um player para ajudar no suprimento e oferta de tecnologia e de serviços dentro de um mundo em que há muitos produtores de etanol.

A internacionalização do etanol é um desafio que a diplomacia brasileira persegue há décadas. Alguns países estão ampliando o uso do biocombustível. Além da Índia, que vem aumentando o blend, o Reino Unido ampliou há pouco tempo o limite de mistura de etanol à gasolina de 5% para 10%. Os Estados Unidos também estão tomando medidas para ampliar o blend de 10% para chegar a até 20% de mistura média de etanol nas suas bombas. É um processo que passa por infraestrutura nos postos de gasolina, mas vários passos regulatórios já foram dados.

No entanto, o etanol não é a “bala de prata” da mudança do clima e nem da própria bioenergia. Embora o biocombustível seja alternativa aos combustíveis do ciclo Otto, há também o ciclo diesel, eletrificação, os setores marítimo e aéreo, que são grandes fronteiras para a entrada de bioenergia. O Brasil deveria, por exemplo, pesquisar e investir mais em transformar o etanol em combustível de aviação. Isso pode ter um grande futuro, assim como a eletrificação com etanol por meio das células de combustível. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.