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12/Mar/2021

Cana: tecnologias em fertilizantes e nos plantios

O setor de cana-de-açúcar pode ganhar produtividade com avanços no uso de fertilizantes organominerais e com a aplicação de MPB e meiosi. O Brasil atingiu o limite de uso da agricultura do passado, que implicava muita água, muita terra, químicos e petroquímicos. Isso não é mais sustentável. Agora, a agricultura, além de melhorar a produtividade, deve ter um viés de sustentabilidade. Os fertilizantes organominerais fazem parte de uma "economia circular".

O fertilizante é feito com o reuso da torta de filtro, leva a ganhos de produtividade e a produção gera mais resíduos, dando continuidade ao ciclo. Com o uso, a produtividade aumenta de 10% a 20% e a cana-de-açúcar, por ter um ciclo mais longo. Esse tipo de fertilizante pode fazer com que usinas emitam mais Créditos de Descarbonização (CBIOs), reduz o custo de adubação da cana-de-açúcar, aumenta a produtividade e pode gerar renda adicional com a venda do fertilizante excedente.

O Instituto Agronômico (IAC) citou o uso de MPB - mudas pré-brotadas, uma tecnologia que favorece a produção rápida de mudas, e meiosi. Com o Protocolo de Kyoto e o aumento do uso de veículos flex no Brasil, o País aumentou rapidamente a área plantada com cana-de-açúcar, que subiu de 5,4 milhões de hectares em 2002 para 10 milhões de hectares em 2020.

Mas, houve uma expansão do plantio mecânico sem excelência, resultando no gasto excessivo com mudas, na expansão de pragas e doenças. Com o uso de meiosi e MPB, pode haver ganhos rápidos de produtividade agroindustrial. Há possibilidade de se produzir 10 mil litros de etanol por hectare ou 114 toneladas de cana-de-açúcar por hectare. Os Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) podem aumentar também por causa das menores impurezas vegetais e minerais na cana-de-açúcar. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.