09/Fev/2021

Em São Paulo, as negociações envolvendo etanol no mercado spot estão mais aquecidas neste início de mês. O volume de etanol hidratado negociado entre os dias 1º e 5 de fevereiro cresceu 58% na comparação com o da última semana de janeiro. É, também, a segunda maior quantidade de hidratado comercializada na safra 2020/2021. Mesmo em meio a esse cenário, os preços avançam de forma tímida. O Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado (preço ao produtor) está cotado a R$ 2,1321 por litro (sem ICMS e sem PIS/Cofins), pequena alta de 0,23% nos últimos sete dias. Trata-se da menor variação semanal deste ano.

No caso do etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ está cotado a R$ 2,4276 por litro (sem PIS/Cofins), recuo de 0,33% no mesmo comparativo. Distribuidoras estão retornando ao mercado, adquirindo produto para repor estoques; parte delas antecipou as compras. O posicionamento firme dos vendedores também dá suporte aos preços, seja pelo período de entressafra seja pelo menor volume ofertado pelas unidades. Para as próximas semanas, os preços devem seguir firmes, com o possível início tardio da moagem da temporada 2021/2022 na Região Centro-Sul. Em São Paulo, nas bombas, a relação entre os preços do etanol e da gasolina C é de 69,8% nos últimos sete dias.

A relação entre os dois combustíveis vinha acima do limite dos 70% desde a semana de 15 a 21 de novembro do ano passado. As médias foram de R$ 4,478 por litro para a gasolina C (alta de 1,96% frente à da semana anterior) e de R$ 3,127 por litro para o etanol (elevação de 1,56%). A relação entre os preços do setor sucroenergético segue bastante vantajosa para o açúcar, relativamente ao anidro e hidratado. Em São Paulo, nos últimos sete dias, o açúcar remunerou 38% mais que o anidro e 50,6% mais que o hidratado. O etanol anidro, por sua vez, remunerou pouco mais de 9% que o hidratado. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.