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04/Fev/2021

Açúcar: tendência é de preços globais sustentados

Segundo o Itaú BBA, os preços futuros do açúcar demerara na Bolsa de Nova York devem continuar acima da paridade de exportação da Índia, hoje de 15,50 centavos de dólar por libra-peso. Os motivos são o recuo da estimativa para a safra indiana e produções menores da Tailândia e Europa, o que consolida a perspectiva de déficit no mundo. O reflexo do déficit é a sinalização da necessidade do açúcar indiano pelo mercado global. Em termos de fundamentos, destaca-se que as atenções no momento estão voltadas à safra da Índia e como as exportações de açúcar do país se desenvolverão.

Qualquer mudança no cenário pode impactar diretamente os preços. Recentemente, a Associação Indiana das Usinas de Açúcar (Isma) reduziu a expectativa de produção do açúcar de 31 milhões de toneladas para 30,2 milhões de toneladas, um recuo de 2,58%, embora esse volume ainda seja 10% maior do que o da safra anterior. Quanto ao Brasil, maior produtor do mundo, é necessário observar as chuvas, que influenciarão o tamanho da safra 2021/2022, e as fixações para 2022/2023, porque usinas já fixaram volumes expressivos da temporada 2021/2022.

Para as usinas que ainda não fixaram, os preços em Reais por tonelada continuam em patamares favoráveis. Porém, o alto volume comprado por fundos especuladores pode influenciar negativamente os preços caso eles decidam embolsar lucros. O relatório mais recente da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) mostrou que em 26 de janeiro esses agentes tinham saldo comprado de 219,8 mil lotes. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.