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20/Jan/2021

RenovaBio: avaliação é positiva do primeiro ano

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) avalia que o resultado do primeiro ano do RenovaBio demonstrou que os participantes do mercado de combustíveis querem construir uma nova realidade e entregar a redução de emissões de CO2 que a sociedade espera. O comentário é sobre o status do cumprimento das metas compulsórias das distribuidoras de combustíveis dentro da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) referente aos anos de 2019 e 2020.

Ao todo, foram aposentados 14.535.334 Créditos de Descarbonização (CBios) pela parte obrigada até 31/12/2020, correspondendo a 97,6% da meta compulsória de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa fixada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Cada CBio corresponde a uma tonelada de CO2 equivalente que deixou de ser emitida na atmosfera. Ou seja, o volume de títulos comercializados ano passado evitou o lançamento de mais de 14,5 milhões de toneladas dióxido de carbono pelo setor de transportes.

Atualmente, 65% das empresas produtoras de etanol no País participam do RenovaBio, estando certificadas e aptas a emitirem CBios. Essas empresas representam cerca de 85% da produção nacional de etanol. A meta para 2019/2020 foi revisada com a queda no consumo de combustíveis ocasionada pela pandemia e somava 14,898 milhões de CBios para o período. A política dá a possibilidade aos distribuidores de postergarem, para o ano seguinte, até 15% do volume, desde que tenham cumprido a meta integralmente no ano anterior.

A meta para 2021 foi fixada pelo CNPE em 24,86 milhões de CBios e o mercado já registra operações (4,87 milhões de CBios estão disponíveis para negociação, sendo que as distribuidoras já adquiriram 506 mil créditos). Atualmente, 217 unidades produtoras de etanol, 22 unidades produtoras de biodiesel e 1 produtora de biometano estão certificadas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.