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11/Jan/2021

Açúcar: preços futuros devem seguir sustentados

Os preços do açúcar demerara negociados na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) devem continuar firmes nos próximos meses. A perspectiva para a safra global 2020/2021, que começou em 1º de outubro de 2020, é de déficit de oferta por causa das produções menores da Europa e da Tailândia. Com isso, o mercado global já começa a sinalizar a necessidade do açúcar indiano. A alta em Nova York foi suficiente para tornar a paridade favorável à exportação do adoçante da Índia – a paridade está entre 15,50 centavos a 16,30 centavos de dólar por libra peso, e o contrato futuro mais líquido em Nova York, com vencimento em março de 2021 está cotado a 15,60 centavos de dólar por libra peso. Com a redução de produção da Tailândia e a entressafra brasileira o produto indiano deve apresentar vantagem comercial até meados de março de 2021.

Pelo lado da demanda, nos últimos meses, a demanda chinesa foi forte, já que o país recompôs estoques do produto, enquanto diminuiu a tarifa de importação. No entanto, os altos volumes de compras chinesas podem não se repetir em 2021. Apesar do cenário positivo, há possíveis problemas no horizonte. O primeiro deles é a aposta expressiva na alta por fundos especulativos. Caso essa posição seja reduzida as cotações do demerara poderão ser afetadas negativamente. Outro fator que pode pressionar os preços para baixo são os lockdowns. Se eles forem adotados em muitos países - a Europa já tem aumentado as restrições -, o consumo do adoçante e do petróleo podem cair. O recuo do petróleo torna o etanol menos competitivo e pode deixar o mix brasileiro ainda mais voltado para o açúcar. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.