18/Dez/2020

Os futuros de açúcar demerara fecharam em alta pela terceira sessão consecutiva nesta quinta-feira (17/12) na Bolsa de Nova York. Os ganhos foram sustentados pelo enfraquecimento do dólar ante o Real e pelo avanço do petróleo. O vencimento março do demerara subiu 19 pontos (1,31%) e fechou a 14,68 centavos de dólar por libra-peso. Nas três sessões, a alta acumulada é de 4%. O recuo da moeda norte-americana tende a desestimular as vendas externas brasileiras, enquanto a alta do petróleo melhora a competitividade relativa do etanol e pode incentivar um mix menos açucareiro no Brasil.

O subsídio do governo da Índia às exportações de açúcar, considerado insuficiente por analistas, também deu algum suporte às cotações. O governo oferecerá subsídio de 35 bilhões de rupias (US$ 475,78 milhões) para as exportações de 6 milhões de toneladas, o que significa um valor de aproximadamente 5.833 rupias (US$ 79,83) por tonelada. Na safra anterior, a quantia era de 10.448 rupias por tonelada. A Bolsa de Nova York precisa subir para que esse subsídio seja suficiente para equilibrar o mercado interno da Índia com o externo. Para que o açúcar indiano seja competitivo globalmente, os futuros precisam alcançar 15,00 centavos de dólar por libra-peso.