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17/Dez/2020

Açúcar: Índia sinaliza intervir menos no mercado

Ao se decidir por um volume de subsídio às exportações de açúcar menor do que o do ano passado, a Índia sinaliza que, no médio prazo, deve reduzir sua intervenção no mercado. No ano passado, eram 10,44 mil rupias por tonelada de subsídio para 6 milhões de toneladas; agora caiu para cerca de 6 mil rupias. Esse subsídio menor e a ampliação de capacidade de produção de etanol no país fazem com que, no médio e longo prazo, o volume de açúcar exportado com subsídio caia. O valor total de subsídios para a safra 2020/2021 é de 35 bilhões de rupias, e o volume é de 6 milhões de toneladas.

O país está se movimentando para ampliar a capacidade de destilação a fim de produzir o biocombustível. No ano passado, a produção de etanol do país foi suficiente para substituir 4,8% da gasolina. Este ano, já deve ser possível aumentar a substituição para 9,1%. A meta da Índia é ampliar a mistura de etanol à gasolina para 10% até 2022. Com a queda do volume de açúcar no mercado global, decorrente do subsídio menor da Índia e de uma maior parcela da cana-de-açúcar do país destinada ao etanol, os preços do açúcar podem avançar no longo prazo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.