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16/Dez/2020

Cana: produção próxima de recorde em 2020/2021

De acordo com o 3º Levantamento da safra 2020/2021 de cana-de-açúcar divulgado nesta terça-feira (15/12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deve colher 665,11 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na atual safra 2020/2021, volume próximo do recorde de 665,6 milhões de toneladas registrado em 2015/2016. Na comparação com a temporada passada (642,72 milhões de toneladas), o crescimento é projetado em 3,5%. O principal aumento deve vir da Região Sudeste, que deve produzir 436,4 milhões de toneladas, avanço anual de 5,2%, com destaque para São Paulo e Minas Gerais. Na Região Centro-Oeste, deve haver recuo de 0,5%, para 139,8 milhões de toneladas.

Na Região Sul, a expectativa é de queda de 2,7%, para 34,5 milhões de toneladas. Na Região Nordeste, a projeção é de aumento de 3,6% da oferta de cana-de-açúcar, para 50,9 milhões de toneladas; e a Região Norte deve registrar incremento de 2,2%, para 3,6 milhões de toneladas. A área plantada deve registrar aumento de 1,9% em relação à temporada passada, para 8,605 milhões de hectares. A Região Sul é a única do País que deve ter uma área de plantio menor do que na safra anterior. A expectativa é que o mix sucroenergético do País seja equilibrado entre açúcar e etanol, com 53,8% para o biocombustível e 46,2% para o açúcar. A produção de etanol de cana-de-açúcar deve ficar em 29,8 bilhões de litros, e a de açúcar, em 41,8 milhões de toneladas.

Se levado em consideração o etanol total (somando os volumes produzidos à base de cana-de-açúcar e à base de milho), a produção deve ficar em 32,8 bilhões de litros, 7,9% a menos do que na safra anterior. O etanol de cana-de açúcar deve cair 12,3% nesta safra, enquanto o de milho está projetado para crescer 80,3%, a 3 bilhões de litros. A produção de etanol anidro de cana-de-açúcar, usado na mistura com gasolina, deve cair 5,6%, para 9,5 bilhões de litros, e o biocombustível de milho do tipo anidro deve avançar 130,2%, para 932,9 milhões de litros. Para o hidratado, o etanol de cana-de-açúcar deve ter queda de 15,1%, a 20,3 bilhões de litros, e o de milho deve subir 64,4%, para 2,1 bilhões de litros. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.