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11/Dez/2020

Açúcar: Índia poderá pressionar os preços futuros

Os fundamentos de açúcar são altistas, mas outros fatores podem fazer com que as cotações recuem. Safras pouco volumosas em importantes países produtores devem causar aperto na oferta; porém lockdowns, subsídio na Índia, a demanda chinesa e os fundos podem derrubar os preços. Do lado dos fundamentos, a estimativa de menores produções na Tailândia e na Europa bem como volumes esperados menores de exportação da Índia, torna o balanço de oferta e demanda global mais apertado.

Os preços dos futuros na Bolsa de Nova York devem permanecer acima de 14,00 centavos de dólar por libra-peso. Como contraponto, são citadas as possibilidades de lockdown no curto prazo, que reduziriam a demanda e podem pesar sobre os preços. A queda nas importações da China também pode frear avanços do açúcar. Os estoques chineses encontram-se em níveis confortáveis comparado com as safras passadas. Além disso, os produtores locais têm pressionado o governo para reduzir a compra de açúcar do exterior.

Na Índia, o governo ainda está se decidindo sobre o subsídio às exportações para o ano que vem. Estimativas indicam que caso o benefício seja 30% menor que o do ano anterior, os preços equivalentes de exportação na Índia seriam ao redor de 15,50 centavos de dólar por libra-peso, próximo do que já é praticado hoje no mercado, deixando assim pouco espaço para altas significativas na Bolsa de Nova York. Por fim, os fundos e especuladores, que impulsionaram a commodity nos últimos meses, podem pressioná-la se decidirem reduzir expressivamente sua posição, já que ainda têm um saldo líquido comprado alto. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.