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01/Dez/2020

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram alta em doze Estados e no Distrito Federal nos últimos sete dias. A cotação do biocombustível apresenta queda em outros treze Estados, enquanto no Amapá não houve apuração. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol registra alta de 0,51% nos últimos sete dias, passando de R$ 3,108 por litro para R$ 3,124 por litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado é R$ 2,985 por litro, alta de 0,81% nos últimos sete dias (R$ 2,961 por litro). No Amazonas, o biocombustível registra a maior alta percentual na semana, de 4,83%, passando de R$ 3,228 por litro para R$ 3,384 por litro. A maior queda semanal é de 2,70%, no Rio Grande do Norte (de R$ 3,814 por litro para R$ 3,711 por litro).

O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,659 por litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual é de R$ 2,985 por litro, também em São Paulo. O preço máximo individual é de R$ 4,969 por litro, no Rio de Janeiro. O maior preço médio estadual é de R$ 4,339 por litro, no Rio Grande do Sul. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 2,90%. O Estado com maior valorização no período é a Bahia, com alta de 17,88%, passando de R$ 3,088 por litro para R$ 3,640 por litro.

O recuo mensal mais expressivo ocorre em Goiás: a queda é de 2,02%, de R$ 3,216 por litro para R$ 3,151 por litro. Nos últimos sete dias, os preços médios do etanol mostram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em apenas três Estados brasileiros: Goiás, Mato Grosso, e Minas Gerais, todos grandes produtores do biocombustível. São Paulo, maior produtor nacional, deixou de ter etanol mais competitivo ante a gasolina na semana retrasada, e agora a paridade é de 71,19%.

O levantamento considera que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Goiás, o hidratado é vendido, em média, por 67,37% do preço da gasolina, em Mato Grosso a 68,87% e, em Minas Gerais, a 67,31%. Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 70,55% entre os preços médios de etanol e gasolina, desfavorável ao biocombustível. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.