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24/Nov/2020

Açúcar: preços sustentados com restrição de oferta

Em São Paulo, os preços do açúcar cristal continuam avançando no mercado spot. Assim, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, em São Paulo, segue renovando o recorde nominal. Na sexta-feira (20/11), fechou a R$ 108,07 por saca de 50 Kg. A sustentação vem do fato de um número maior de usinas já estar em entressafra e da demanda mais aquecida, que permite que usinas ativas peçam valores maiores no spot. Além disso, o fortalecimento dos preços internacionais do açúcar e o dólar em alto patamar favorecem as exportações brasileiras, deixando ainda mais limitada a disponibilidade do açúcar no mercado doméstico.

A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, é de R$ 107,10 por saca de 50 Kg, alta de 2,47% nos últimos sete dias (de R$ 104,51 por saca de 50 Kg). Na Bolsa de Nova York, o contrato Março/2021 (ICE Futures número 11) voltou a ser negociado acima de 15,00 centavos de dólar por libra-peso depois de nove meses. Condições climáticas desfavoráveis no Brasil e na Tailândia e a incidência do vírus amarelo na beterraba sacarina da França e do Reino Unido trazem incertezas quanto ao abastecimento global do açúcar para a atual temporada mundial (2020/2021).

O governo da Índia ainda não esclareceu como será a sua política de subsídio para as exportações de açúcar, outro motivo para a elevação nas cotações. A média das cotações do contrato Março/2021 é de 15,34 centavos de dólar por libra-peso, alta de 3,77% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 11,30 por saca de 5 Kg, queda de 0,23% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 2,38 por saca de 1 Kg, alta de 2,57% no mesmo período. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.