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17/Nov/2020

Etanol: preços em alta na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram alta em treze Estados e no Distrito Federal nos últimos sete dias. A cotação do biocombustível apresenta queda em outros onze Estados, enquanto no Amapá e em Roraima não houve apuração. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol registra alta de 0,66% nos últimos sete dias, de R$ 3,051 por litro para R$ 3,071 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado é de R$ 2,930 por litro, alta de 0,58% os últimos sete dias (R$ 2,913 por litro). Na Bahia, o biocombustível registra a maior alta percentual dos últimos sete dias, de 6,36%, passando de R$ 3,115 por litro para R$ 3,313 por litro.

A maior queda no período é de 3,47%, em Santa Catarina (de R$ 3,470 por litro para R$ 3,780 por litro). O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,559 por litro, em São Paulo e o menor preço médio estadual é de R$ 2,930 por litro, também em São Paulo. O preço máximo individual é de R$ 4,799 por litro, no Rio Grande do Sul. O Estado também tem o maior preço médio, de R$ 4,052 por litro. A ANP retomou a divulgação do levantamento de preços de combustíveis automotivos no dia 23 de outubro. Ainda não há, portanto, dados suficientes para comparação mensal dos preços do etanol hidratado nos postos pesquisados no País.

Nos últimos sete dias, os preços médios do etanol mostram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em quatro Estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento considera que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 68,66% do preço da gasolina; em Goiás, a 67,17%; em Minas Gerais, a 68,66% e, em São Paulo, a paridade é de 69,98%. Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 70,31% entre os preços médios de etanol e gasolina, desfavorável ao biocombustível. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.