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30/Out/2020

Açúcar: previsão de mix açucareiro em 2021/2022

O mix da safra 2021/2022 de cana-de-açúcar no Brasil deve continuar açucareiro e os preços internos devem se manter altos. Isso porque o dólar continua se valorizando em relação ao Real, a demanda internacional continua forte e a oferta de cana-de-açúcar do País deve diminuir. Com o ajuste na oferta de cana-de-açúcar, quem vai sofrer mais é o etanol, porque o açúcar deve continuar sendo a opção principal das usinas. Os preços no Brasil devem reagir a partir de agora e manter prêmios saudáveis em relação à cotação do demerara na Bolsa de Nova York, já que a demanda global continua forte.

O Indicador Esalq deve buscar um prêmio médio de US$ 30,00 por tonelada contra Bolsa de Nova York. E os preços internos devem ficar próximos das máximas históricas. Se a Bolsa de Nova York e o dólar continuarem subindo, como nesta semana, o preço vai avançar. Isso vale também no varejo. A recomendação é que as indústrias de alimentos e bebidas se antecipem e façam contratos de longo prazo com os fornecedores de açúcar, já que será difícil encontrar produto de qualidade no mercado interno que não tenha sido vendido para o exterior.

E devem negociar com usinas de perfil sólido que não ofereçam risco de desabastecimento durante a entressafra. Na região Nordeste, a disponibilidade do açúcar também deve ser restrita. As exportações estão bastante aceleradas. Todos vêm forçando produção de VHP e refinado porque a demanda de navios está acelerada. Isso provoca baixa oferta no mercado interno, especialmente para atacadistas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.