13/Out/2020

A Organização Internacional do Açúcar (OIA) destaca o desempenho recorde da produção da commodity no Centro-Sul do Brasil, maior região produtora global, em linha com a projeção de déficit reduzido para o ciclo 2019/2020, que já se encerrou. A indústria Centro-Sul do Brasil continuou processando cana-de-açúcar em ritmo recorde. Na primeira quinzena de setembro, a produção de açúcar no Centro-Sul do Brasil foi de 44,4 milhões, o segundo maior valor da última década.

O tempo seco na região tem sido benéfico para a colheita, mas está começando a ser contrastado com o impacto negativo das perspectivas para o ciclo 2020/2021 em andamento. Até agora nesta temporada, a produção de cana-de-açúcar atingiu pouco menos de 460 milhões de toneladas, aumento de 20 milhões de toneladas em relação ao ano passado e um recorde histórico para a indústria. O Brasil exportou 3,62 milhões de toneladas de açúcar ao longo do mês vigente, acima dos patamares dos meses anteriores, de 3,474 milhões de toneladas e 3,488 milhões de toneladas, respectivamente.

Com tal desempenho, setembro quebrou o recorde em oito anos enquanto, na comparação trimestral, o patamar de 10,582 milhões de toneladas ainda permanecerá como o maior volume por algum tempo. Dentro dos portos, a adição de alguns terminais não especializados que antes carregavam milho e outras commodities a granel ajudou a elevar o total de exportações no País.

As exportações mensais no Brasil tendem a continuar elevadas. É destaque a entrega recorde do contrato de outubro (2,62 milhões de toneladas) na Bolsa de Nova York, vindas quase que exclusivamente do Centro-Sul do País. O volume de exportação que deverá vir por meio de outras origens nos próximos 75 dias provavelmente manterá os totais mensais altos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.