06/Out/2020
Em São Paulo, no mercado spot, por mais que alguns compradores tenham se afastado do mercado, agentes de usinas seguem firmes, buscando negociar o açúcar cristal a preços mais altos. A liquidez está um pouco mais baixa em relação à semana anterior. A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, em São Paulo, é de R$ 88,75 por saca de 50 Kg, alta de 2,07% nos últimos sete dias (R$ 86,94 por saca de 50 Kg).
Na Bolsa de Nova York, as cotações do demerara se mantêm estáveis, mesmo com a entrega física recorde de 2,62 milhões de toneladas de açúcar na expiração do contrato Outubro/2020. Uma entrega volumosa pode indicar ampla oferta do produto, o que deveria pressionar as cotações. No entanto, o interesse das tradings em receber o açúcar também indica que há destino para o produto. No geral, prevalecem muitas incertezas no mercado mundial de açúcar.
Caso a seca que atinge a Região Centro-Sul do Brasil persista, o desenvolvimento da cana-de-açúcar a ser colhida a partir de abril de 2021 pode ser prejudicado. Além disso, a Covid-19 ainda preocupa e alguns países estão retomando medidas de isolamento social, o que poderá diminuir o consumo de açúcar. No curto prazo, analistas indicam que a China importou volume menor que o esperado, limitando também o aumento das cotações.
Nos últimos sete dias, a média das cotações do açúcar demerara (contrato Março/2021) na Bolsa de Nova York é de 13,42 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,54% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 10,04 por saca de 5 Kg, elevação de 7,11% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 2,0568 por saca de 1 Kg, avanço de 0,88% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.