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22/Set/2020

Açúcar: setor insatisfeito com cota norte-americana

Segundo a Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (Novabio), as liberações pontuais em relação ao comércio de açúcar e etanol que Brasil e Estados Unidos trocaram nas últimas semanas não são o ideal para o setor sucroenergético. É preciso uma agenda clara e não de movimentos que apenas retratam liberalidades unilaterais. Nesta segunda-feira (21/09), o presidente Jair Bolsonaro anunciou um aumento da cota de açúcar brasileiro a ser exportado para os Estados Unidos no ano fiscal de 2020, que foi ampliada em 80 mil toneladas. No dia 11 de setembro, o Brasil, por sua vez, já havia aprovado a prorrogação por mais 90 dias da cota pela qual os Estados Unidos podem exportar etanol sem tarifa para o Brasil.

A cota deverá ser de 62,5 milhões de litros, ou 187,5 milhões de litros para os três meses. O aumento de 80 mil toneladas na cota de açúcar que o Brasil pode exportar aos Estados Unidos no ano equivaleria a uma isenção de 50 milhões de litros de etanol, sendo que a isenção aprovada pela Camex aos Estados Unidos é bem superior, de 187,5 milhões de litros em três meses. Mesmo assim, Bolsonaro exaltou o aumento da cota. No entanto, desde pelo menos 1994 os Estados Unidos concedem ao Brasil uma cota adicional para exportação de açúcar sem o pagamento de impostos, e essa "nova cota" é uma redistribuição dos montantes concedidos a outros países e que não foram cumpridos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.