10/Set/2020

Segundo o Itaú BBA, em decorrência da perspectiva de oferta apertada e demanda crescente na próxima safra global, que começa em outubro, os preços do açúcar na Bolsa de Nova York podem ficar entre 13,00 e 14 centavos de dólar por libra-peso. Os principais países consumidores tendem continuar a manter as compras e estoques em níveis razoáveis, notadamente aqueles países com baixo poder aquisitivo e que ainda enfrentam problemas com a crise gerada pela Covid-19, recorrendo a fontes alimentícias baratas como o açúcar. Há alguns possíveis obstáculos para que os preços cheguem nesse patamar.

Um deles é o comportamento dos fundos não comerciais, que recentemente aumentaram a posição líquida comprada no adoçante no fim de agosto. Caso esses fundos optem pela realização de lucros e aumentem as vendas da commodity, os preços podem cair. Além disso, preços na casa dos 13,50 centavos de dólar por libra-peso incentivariam as exportações da Índia, levando a uma alta na demanda global que frearia maiores avanços nos preços. Em Reais, os preços alcançaram a casa dos R$ 1.500,00 por tonelada em decorrência do câmbio e da valorização da commodity. Para a fixação futura, é preciso se atentar à possibilidade de mudanças no clima e no mix. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.