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12/Ago/2020

Açúcar: petróleo e dólar impulsionam os futuros

Os futuros de açúcar demerara fecharam em alta nesta terça-feira (11/08) na Bolsa de Nova York, revertendo as perdas da véspera. O vencimento outubro, o mais líquido, ganhou 19 pontos (1,51%), e fechou 12,74 centavos de dólar por libra-peso. O mercado acompanhou os fatores macroeconômicos altistas, como o fortalecimento do petróleo e o recuo do dólar ante o Real.

O desempenho positivo do combustível nas bolsas internacionais melhora a competitividade relativa do etanol e pode influenciar em um mix mais alcooleiro no Brasil. A trajetória de desvalorização da moeda norte-americana, por sua vez, desestimula as exportações das usinas brasileiras, o que pode reduzir momentaneamente a oferta global. Contudo, os fundamentos seguem apresentando tendência baixista para os contratos, com o aumento da produção açucareira no Brasil, cuja perspectiva é de que seja recorde na safra 2020/2021.

Dados divulgados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) confirmaram que as usinas continuam dando preferência à fabricação de açúcar em detrimento do etanol. De acordo com o relatório de acompanhamento quinzenal da safra, as usinas do Centro-Sul processaram 50,48 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na segunda quinzena de julho. O volume é 1,15% maior do que o total de 49,9 milhões de toneladas moídos em igual período do ano passado. Com isso, a produção de açúcar no período aumentou 37,67% na mesma base comparativa, para 3,41 milhões de toneladas.