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07/Ago/2020

Açúcar: bruto e refinado em movimentos distintos

De acordo com o relatório mensal de julho da Organização Internacional do Açúcar (OIA) divulgado nesta quinta-feira (06/08), os preços à vista do açúcar bruto subiram em julho, enquanto os do refinado caíram no mês, levando o prêmio nominal diário do açúcar branco a entrar em “colapso” no mês passado. Os preços do bruto (medidos pelo preço diário ISA) ficaram, em média, em 12,27 centavos de dólar por libra-peso em julho, levemente acima dos 12,10 centavos de dólar por libra-peso vistos em junho, mas significativamente acima dos 10,96 centavos de dólar por libra-peso de maio e dos 10,21 centavos de dólar por libra-peso de abril. Durante julho, a estrutura entre os contratos futuros mudou pouco, uma vez que a maior disponibilidade do Brasil foi imediatamente acompanhada pela nova demanda de refinarias de vários destinos.

O índice de preços do açúcar branco ISO ficou em média em US$ 352,96 por tonelada durante julho, abaixo da marca de US$ 368,07 por tonelada do mês anterior. O enfraquecimento dos contratos de futuros para agosto, antes de expirarem em meados de julho, diminuiu a média do mês. Como resultado, o prêmio nominal diário do açúcar branco (diferencial entre o índice de preços ISO de açúcar refinado e o preço diário ISA) entrou em colapso durante julho. A média de julho caiu para US$ 81,90 por tonelada, de US$ 101,22 por tonelada em junho. No entanto, ignorando os futuros de agosto e tomando a arbitragem entre as posições de outubro, o prêmio médio está mais próximo de US$ 92,00 por tonelada ante US$ 98,90 por tonelada em junho. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.