07/Ago/2020

Os futuros de açúcar demerara fecharam em alta nesta quinta-feira (06/08) na Bolsa de Nova York, retornando ao território positivo após a queda da véspera. O vencimento outubro, o mais líquido, ganhou 40 pontos (3,19%) e fechou a 12,94 centavos de dólar por libra-peso, se aproximando da resistência dos 13,00 centavos de dólar por libra-peso. O mercado voltou a refletir movimento de recompra de posições, depois de as cotações terem subido em cinco das seis sessões anteriores.

A valorização moderada do petróleo nas bolsas internacionais ao longo da sessão também contribuiu para alta, uma vez que melhora a competitividade relativa do etanol, podendo influenciar em um mix menos açucareiro no Brasil. Traders olham com atenção, ainda, os sinais de congestionamento nos portos brasileiros, que vêm embarcando volumes recordes diante do aumento do consumo da commodity em países que já controlaram a pandemia do coronavírus.

Em seu relatório mensal, referente ao mês de julho, a Organização Internacional do Açúcar (OIA) pontuou que o volume de 3,488 milhões de toneladas de açúcar embarcado no mês de julho é o maior nível registrado nos últimos 34 meses. O recorde, no entanto, não ocorre sem sua desvantagem: longas filas de embarcações, principalmente no Porto de Santos (SP), foram criadas. Isso aumentará o custo logístico incorrido pelos exportadores, embora em primeira instância pelos operadores dos terminais de exportação.