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05/Ago/2020

Açúcar: safra da Índia pode limitar alta nos futuros

Segundo o Itaú BBA, os ganhos dos contratos futuros de açúcar demerara na Bolsa de Nova York podem ser limitados nos próximos meses com a entrada da safra da Índia, em outubro. A combinação entre os incentivos do governo indiano para exportação e a desvalorização da moeda do país, a rupia, devem favorecer o escoamento do açúcar. Além disso, há uma expectativa de recuperação da produção na Índia, especialmente com o regime de chuvas até o momento em linha com o padrão.

Nesse sentido, os preços futuros podem encontrar um teto de alta no intervalo de 13,50 a 14,00 centavos de dólar por libra-peso na bolsa norte-americana. Em relação à temporada 2021/2022, as cotações estão muito superiores à média histórica, o que se deve, em grande parte, à desvalorização do Real ante o dólar. Os preços podem ser uma oportunidade para as usinas fixarem margem e receita já para as próximas safras. Para o curto prazo, entretanto, o mercado continua reagindo com otimismo a uma demanda mais aquecida, em virtude de novas compras da Indonésia e da China.

Além disso, a quebra na safra da Tailândia em decorrência do clima desfavorável também impulsiona os contratos, visto que o país fica atrás apenas do Brasil quanto ao volume exportado de açúcar no mundo. No cenário doméstico, o clima mais seco nos últimos meses permitiu uma aceleração da colheita e melhorou a qualidade da cana-de-açúcar processada pelas usinas. Entretanto, a partir deste mês, serão colhidos os canaviais plantados mais tarde, em um período em que as chuvas ficaram abaixo do necessário. Isso pode levar a uma queda na produtividade. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.