15/Jul/2020

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram alta em catorze Estados e no Distrito Federal nos últimos sete dias. A cotação do biocombustível apresenta queda em outros onze Estados e se mantém estável em São Paulo. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol se mantém inalterado nos últimos sete dias, a R$ 2,737 por litro. Em relação aos últimos 30 dias, a alta é de 6,13%, para R$ 2,579 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado é de R$ 2,544 por litro, estável nos últimos sete dia e alta de 6,67% na comparação com os últimos 30 dias (R$ 2,385 por litro).

No Amazonas, o biocombustível registra a maior alta percentual nos últimos sete dias, de 4,24%. A maior queda semanal é de 11,92%, no Amapá. Na comparação mensal, os preços do etanol subiram em vinte e um Estados e no Distrito Federal e cederam em outros cinco Estados. O Estado que registra a maior alta percentual na comparação mensal é o Paraná, com elevação de 11,72% no preço do etanol hidratado. A queda mais expressiva é verificada no Amapá (-15,25%). O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,099 por litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual é de R$ 2,478 por litro, em Mato Grosso. O preço máximo individual é de R$ 4,999 por litro, no Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul também tem o maior preço médio, de R$ 3,944 por litro.

Nos últimos sete dias, os preços médios do etanol continuam vantajosos ante os da gasolina em apenas quatro Estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento considera que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 61,70% do preço da gasolina, em Goiás a 67,09%, em Minas Gerais a 66,86% e, em São Paulo, a paridade é de 65,43%. Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 66,80% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.