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14/Jul/2020

Etanol: usinas não deverão aderir à venda direta

A possibilidade de venda direta de etanol para os postos de combustíveis não deve ser o foco das usinas brasileiras de açúcar e etanol neste momento. Ainda que as diretrizes que permitam esse tipo de comercialização tenham sido aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), alguns fatores devem encarecer os custos, tornando a mudança economicamente inviável. As empresas estão mais focadas em reduzir custos operacionais de caixa e maximizar a produção de açúcar em detrimento do etanol, na atual safra. As empresas teriam um ganho de margem tímido, que não justificaria os altos custos decorrentes dos novos esquemas logísticos e dos desafios para a gestão de capital de giro.

Qualquer mudança na dinâmica atual se traduziria em mais custos para as produtoras de açúcar e etanol em um momento em que precisam lidar com mais queima de caixa das operações de etanol em decorrência da pandemia de coronavírus. Nesse cenário, o setor sucroenergético deve continuar se concentrando na redução de custos. A projeção é de uma retração de pelo menos 10% nas vendas de etanol no ano fiscal de 2021 ante 2020, embora o consumo do biocombustível deve seguir se recuperando à medida que as restrições sociais sejam relaxadas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.