30/Jun/2020

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram alta em catorze Estados e no Distrito Federal nos últimos sete dias. A cotação do biocombustível apresenta queda em outros doze Estados. Nos postos pesquisados pela em todo o País, o preço médio do etanol registra alta de 1,04% nos últimos sete dias, passando de R$ 2,681 por litro para R$ 2,709 por litro. Em relação aos últimos 30 dias, a alta é de 7,08%. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado é de R$ 2,523 por litro, alta de 1,20% ante a semana anterior (R$ 2,493 por litro) e elevação de 8,56% na comparação com os últimos 30 dias (R$ 2,324 por litro).

Em Tocantins, o biocombustível registra a maior alta percentual nos últimos sete dias, de 3,57%. A maior queda semanal é de 2,59%, no Rio de Janeiro. Na comparação mensal, os preços do etanol recuaram em doze Estados e subiram em outros catorze Estados e no Distrito Federal. O Estado que registra a maior alta percentual na comparação mensal é a Bahia, com elevação de 12,3% no preço do etanol hidratado. A queda mais expressiva foi verificada em Roraima (-4,71%). O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,039 por litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual é de R$ 2,396 por litro, em Mato Grosso. O preço máximo individual é de R$ 4,799 por litro, no Rio Grande do Sul. O Amapá tem o maior preço médio, de R$ 3,935 por litro.

Nos últimos sete dias, os preços médios do etanol continuam vantajosos ante os da gasolina apenas nos quatro Estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento considera que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 61,56% do preço da gasolina, em Goiás a 68,39%, em Minas Gerais a 66,77% e, em São Paulo, a paridade é de 65,57%. Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 67,35% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.