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23/Jun/2020

Açúcar: negociação aquecida e menor oferta interna

A valorização do dólar frente ao Real tem estimulado as exportações de açúcar, diminuindo a oferta interna. Por esse motivo, as negociações domésticas do cristal estão mais aquecidas no spot de São Paulo, com compradores demandando maiores volumes. As usinas buscam manter os valores das suas ofertas, mas chegaram a baixar os preços para quantidades mais elevadas. De maneira geral, os preços das negociações estão entre R$ 75,00 e R$ 76,00 por saca de 50 Kg. A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, em São Paulo, é de R$ 76,15 por saca de 50 Kg, leve queda de 0,41% nos últimos sete dias (R$ 76,47 por saca de 50 Kg).

No mercado internacional, as cotações do açúcar demerara negociado na ICE Futures estão oscilando, influenciadas pelas valorizações do petróleo e do dólar. No caso do combustível fóssil, a alta nos preços tende a aumentar a competitividade do etanol nas usinas do Brasil (maior produtor e exportador de açúcar) e, consequentemente, sustentar as cotações do demerara na Bolsa de Nova York. Os ganhos dos futuros, por sua vez, são amenizados pela valorização do dólar frente ao Real, contexto que estimula as exportações do açúcar, elevando a oferta global.

O vencimento Julho/2020 operou na casa dos 12,00 centavos de dólar por libra-peso na semana passada, com exceção da quinta-feira (18/06), quando fechou a 11,89 centavos de dólar por libra-peso. Nos últimos sete dias, a média das cotações do açúcar demerara (contrato Julho/2020) na Bolsa de Nova York é de 12,06 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,5%. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 9,01 por saca de 5 Kg, queda de 0,32% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 1,94 por saca de 1 Kg, alta de 0,06% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.