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03/Jun/2020

Açúcar: maior volume disponível para exportação

Segundo o relatório trimestral da Organização Internacional do Açúcar (OIA) divulgado nesta terça-feira (02/06), apesar de ter avaliado as mudanças nas projeções para o déficit de produção como modestas em relação ao trimestre passado, as alterações previstas na disponibilidade de exportação são significativamente divergentes das visões anteriores. A estimativa é de um aumento adicional de 1,409 milhão de toneladas na disponibilidade de exportação, para 60,733 milhões de toneladas, em relação ao relatório de fevereiro. Se confirmado, este será um aumento de 5,589 milhões de toneladas na comparação com o ciclo 2018/2019.

Enquanto a produção na Tailândia foi revisada para baixo, uma redução maior dos estoques aumentou a disponibilidade de exportação desde fevereiro. Esse impulso de exportação foi apoiado por forte demanda. Da mesma forma, as exportações do México foram ampliadas pelas liberações de estoque, enquanto a produção diminuiu. No Brasil, a expectativa também é por exportações adicionais em comparação com o trimestre passado.

Em relação às compras, a terceira avaliação do saldo mundial de açúcar em 2019/2020 mostra que a demanda global de importação será de 61,066 milhões de toneladas, um aumento de 1,327 milhão de toneladas em relação a fevereiro. Com isso, o déficit comercial deve ser de cerca de 334 mil toneladas, abaixo das 415 mil toneladas estimadas em fevereiro. Na safra passada, o comércio exterior global de açúcar foi de 55,144 milhões de toneladas. Um déficit nominal mais alto (produção doméstica menos consumo) nos países importadores, bem como alguns programas estruturais para aumentar os estoques, resultará em maior demanda de importação. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.