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02/Jun/2020

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram queda em dezessete Estados e no Distrito Federal nos últimos sete dias. O apresenta alta em oito Estados e se mantém inalterado no Amapá. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol registra alta de 0,47% nos últimos sete dias, passando de R$ 2,530 por litro para R$ 2,542 por litro. Em relação aos últimos 30 dias, a queda atinge 6,03%, a R$ 2,705 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado é de R$ 2,335 por litro, alta de 0,47% nos últimos sete dias (R$ 2,324 por litro) e de queda de 6,67% na comparação com os últimos 30 dias.

Em Goiás, o biocombustível registra a maior alta percentual na semana, de 6,94%. A maior queda semanal é de 5,31%, em Roraima. Na comparação mensal, os preços do etanol só não cederam no Amapá, onde o valor médio aumentou 28,95%, e em Goiás, alta e 4,60%. O Estado que registrou a maior queda na comparação mensal é a Bahia, com recuo de 8,55% no preço do etanol hidratado. O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 1,86 por litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual é de R$ 2,335 por litro, também em São Paulo. O preço máximo individual é de R$ 4,999 por litro, no Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul também tem o maior preço médio, de R$ 3,937 por litro.

Nos últimos sete dias, os preços médios do etanol continuam vantajosos ante os da gasolina em apenas quatro Estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento considera que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 62,33% do preço da gasolina, em Goiás a 69,43%, em Minas Gerais a 64,40% e, em São Paulo, a paridade é de 63,33%. Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 66,28% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.