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29/Abr/2020

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram queda em vinte e cinco Estados e no Distrito Federal nos últimos sete dias. O biocombustível só apresenta alta em Roraima. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol registra queda de 3,25% nos últimos sete dias, para R$ 2,705 por litro. Nos últimos trinta dias, a queda já alcança 16,15%. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado é de R$ 2,502 por litro, baixa de 3,40% nos últimos sete dias e de 17,56% na comparação com os últimos trinta dias. Em Roraima, o biocombustível registra avanço de 1,64%. A maior queda semanal é de 6,59%, em Mato Grosso.

Na comparação mensal, os preços do etanol cederam em vinte e quatro Estados e no Distrito Federal, exceção de Roraima, onde subiu, e no Amapá, onde não houve comparação. O Estado que registra a maior queda na comparação mensal é Mato Grosso, com recuo de 24,04% no preço do etanol hidratado. O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 1,899 por litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual é de R$ 2,492 por litro, em Mato Grosso. O preço máximo individual é de R$ 4,999 por litro, no Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul também registra o maior preço médio, de R$ 4,185 por litro.

Os preços médios do etanol seguem vantajosos ante os da gasolina em apenas quatro Estados brasileiros: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento considera que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 62,79% do preço da gasolina, em Goiás a 64,62%, em Minas Gerais a 66,40% e, em São Paulo, a paridade é de 65,04%. Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 67,76% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível. A gasolina é mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 116,06% para o preço do etanol. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.