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15/Abr/2020

Cana: moagem tem leve alta na safra 2019/2020

De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (14/04) pela União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica), a moagem de cana-de-açúcar na Região Centro-Sul do Brasil alcançou 589,9 milhões de toneladas na safra 2019/2020 (abril de 2019 até 31 de março de 2020), o que corresponde a alta de 2,92% em comparação com o igual período do ciclo 2018/2019 (573,17 milhões de toneladas). Os números são do último levantamento da safra, que se encerrou no fim de março. A produção de açúcar no período atingiu 26,729 milhões de toneladas, representando elevação de 0,83% em comparação com igual período da safra 2018/2019 (26,51 milhões de toneladas). A fabricação de etanol alcançou 33,24 bilhões de litros, aumento de 7,39% ante 2018/19 (30,95 bilhões de litros).

Desse total, 23,30 bilhões de litros foram de hidratado (alta de 6,83% ante 2018/2019, que foi de 21,81 bilhões de litros) e 9,94 bilhões de litros de etanol anidro (mais 8,74%, pois em 2018/2019 foram fabricados 9,14 bilhões de litros). A Região Centro-Sul encerrou a safra 2019/2020 tendo produzido um volume recorde do biocombustível renovável. A máxima histórica do setor sucroenergético até o momento era de 30,95 bilhões de litros, registrada na temporada anterior. Este volume incorpora a produção de 1,62 bilhão de litros de etanol de milho, valor que também é o maior já registrado. Na safra 2018/2019, essa cifra alcançou 791,43 milhões de litros. Nos últimos 15 dias de março, foram 7,017 milhões de toneladas de cana-de-açúcar processadas e 439 milhões de litros de etanol fabricados. A produção de açúcar foi de 198 mil toneladas na quinzena. Em relação ao número de usinas em operação no Centro-Sul, 87 usinas estavam operando até o dia 31 de março, 7 a mais do que no mesmo período de 2019.

Do total, 76 eram unidades de cana-de-açúcar e 8 produtoras de etanol de milho, com 3 delas dedicadas exclusivamente ao processamento do cereal. Levantamento preliminar indica que em 15 de abril, 198 usinas estarão em atividade no Centro-Sul. A mudança abrupta de cenário e a queda na demanda de combustíveis em virtude da pandemia de coronavírus coloca o setor em uma posição complicada, tendo em vista os desembolsos típicos de início de safra. Além disso, a disputa envolvendo Rússia e Arábia Saudita contribuiu para derrubar os preços do petróleo e, consequentemente, do etanol. Apesar do recorde no ciclo 2019/2020, o setor inicia a safra 2020/2021 em um contexto de total incerteza e preocupação. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.