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17/Dez/2019

Etanol: oferta e fracas vendas pressionam preços

Depois de subir por três meses consecutivos, o preço do etanol hidratado registra queda em São Paulo nos últimos sete dias. A pressão vem da necessidade de venda de algumas usinas e da menor atuação de parte das distribuidoras. O ritmo de negócios esteve mais lento na primeira quinzena de dezembro, o que se deve, de certa forma, ao movimento bastante aquecido observado em setembro, outubro e novembro. As distribuidoras anteciparam as compras já naquela época, temendo aumentos de preços com a finalização da moagem na Região Centro-Sul, mas também no intuito de atender à forte demanda pelo biocombustível na ponta varejista.

O Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado (preço ao produtor) está cotado a R$ 1,9933 por litro (sem ICMS e sem PIS/Cofins), recuo de 0,82% nos últimos sete dias. No caso do etanol anidro, porém, o Indicador CEPEA/ESALQ está cotado a R$ 2,1887 por litro (sem PIS/Cofins), aumento de 0,76% no mesmo período. O fluxo de etanol hidratado de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás seguiu baixo nas últimas duas semanas, mesmo com o patamar de preços mais altos em São Paulo.

Nas bombas do estado de São Paulo, a relação entre os preços do etanol e da gasolina C é de 68% nos últimos sete dias, com médias de R$ 4,309 por litro para a gasolina C e de R$ 2,931 por litro para o etanol. Com os repasses do segmento produtor para as bombas, os principais Estados apresentam relação entre o etanol hidratado e a gasolina C próxima dos 70%. Enquanto em Mato Grosso, em Minas Gerais e em Goiás, as relações estão respectivamente em 61%, 66,3% e em 69,3%, no Paraná, já está em 72,5%. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.