06/Dez/2019
De acordo com o relatório mensal da Organização Internacional do Açúcar (OIA), após três meses consecutivos de alta, o prêmio nominal do açúcar refinado caiu em novembro. O indicador, que é fruto da diferença entre o preço do açúcar branco e o Índice de Preços Diários ISA, apresentou uma média de US$ 57,72 por tonelada no mês passado ante US$ 62,36 por tonelada em outubro. A média de longo prazo de três anos está em US$ 68,00 por tonelada. Em novembro, apesar de um déficit estatístico global significativo projetado para 2019/2020, os preços à vista do açúcar bruto e branco foram bloqueados em uma faixa extremamente estreita.
No fim do mês passado, a projeção era de que o consumo de açúcar será 6,11 milhões de toneladas maior do que a oferta no ciclo que começou este ano e se encerra em 2020. O preço diário da ISA variou entre 12,53 centavos de dólar por libra-peso e 12,98 centavos de dólar por libra-peso, resultando em uma média mensal de 12,79 centavos de dólar por libra-peso, acima dos 12,57 centavos de dólar por libra-peso verificados em outubro. A dinâmica dos preços do açúcar branco (medida pelo Índice de Preços ISO do Açúcar Branco) foi igualmente inexpressiva.
A máxima de US$ 346,35 por tonelada no mês passado representou apenas uma diferença de US$ 19,00 por tonelada em relação à mínima do período. Com isso, a média ficou US$ 339,70 por tonelada, praticamente inalterada em relação ao mês anterior (US$ 339,13 por tonelada). Durante o mês de novembro, os fundos de hedge reduziram consideravelmente sua posição líquida vendida em futuros e opções de açúcar bruto na ICE Futures, de Nova York. A queda foi de 45%, de 215.539 lotes verificados em 22 de outubro para 118.387 lotes em 26 de novembro. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.