26/Nov/2019

Em São Paulo, o clima de final da safra 2019/2020 não tem causado mudanças significativas nos preços médios e nas quantidades negociadas do açúcar cristal no mercado spot. A liquidez, que se enfraqueceu logo no início de novembro, vem se mantendo constante ao longo das últimas semanas. Nesse contexto, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, em São Paulo, segue na casa dos R$ 65,00 por saca de 50 Kg. Esse cenário pode se estender até o final deste ano, uma vez que não se espera um aquecimento na demanda, já que os compradores se mostram abastecidos com o recebimento do produto negociado via contratos.

Nas usinas, com o final da produção, a oferta deve seguir restrita. A média do Indicador CEPEA/ESALQ é de R$ 65,59 por saca de 50 Kg, queda de 0,21% nos últimos sete dias (R$ 65,73 por saca de 50 Kg). No mercado internacional, as cotações do açúcar demerara na Bolsa de Nova York estão em alta, impulsionadas, entre outros fatores, pela diminuição na produção de açúcar na Índia. De acordo com a Associação de Usinas de Açúcar da Índia (Isma), a produção de açúcar na Índia na atual temporada 2019/2920 não superou as 485 mil toneladas até o dia 15 de novembro, redução de 63,8% em comparação com o mesmo período da temporada passada 2018/2019.

Importantes usinas do país estão com as moagens atrasadas, devido a enchentes. A média das cotações do contrato nº 11 de açúcar demerara (vencimento Março/2020) na ICE Futures registra alta de 0,14% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 7,86 por saca 5 Kg, alta de 0,43% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 1,94 por saca de 1 Kg, elevação de 0,10% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.