07/Nov/2019

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (06/11) pela Organização Internacional do Açúcar (OIA), a média mensal do prêmio nominal de açúcar refinado mostrou em outubro um avanço pelo terceiro mês consecutivo. O indicador, que é o diferencial entre o Índice de Preços ISO de Açúcar Branco e o Preço Diário ISA, ficou em US$ 62,36 por tonelada no mês passado. Em julho, estava em US$ 39,80 por tonelada. Como resultado, a média mensal se aproximou do nível da média de longo prazo (três anos), de cerca de US$ 69,00 por tonelada. No início de outubro, os preços à vista tanto do açúcar bruto quanto o do branco atingiram os maiores níveis em dois meses.

Os valores de açúcar bruto, no entanto, falharam em se consolidar na casa dos 13,00 centavos de dólar por libra-peso e gradualmente diminuíram para o nível de cerca de 12,50 centavos de dólar por libra-peso. No fim de outubro, a média mensal do preço diário da ISA subiu 1,5%, para 12,57 centavos de dólar por libra-peso ante 12,39 centavos de dólar por libra-peso de setembro.

Uma correção descendente foi mais branda e mais curta nos preços do açúcar branco (medido pelo ISO White Sugar Price Index), resultando em uma média mensal de US$ 339,13 por tonelada, o que representou um aumento de 5,6% em relação ao mês anterior. Do lado técnico, os fundos de hedge mantiveram em outubro sua posição líquida vendida em futuros e opções de açúcar bruto na ICE Futures de Nova York, mas abaixo do recorde histórico de 245.634 lotes registrados em meados de setembro. Na semana de 29 de outubro, os especuladores tinham 211.500 lotes líquidos a descoberto, que podem ser comparados aos 163.276 lotes verificados em 1º de outubro. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.