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30/Out/2019

Usinas: disparidade de endividamento preocupante

Segundo o Itaú BBA, o endividamento médio do setor sucroenergético cresceu 12,6% entre as safras 2017/2018 e a 2018/2019, de R$ 111,00 por tonelada para R$ 125,00 por tonelada de cana-de-açúcar processada. Mesmo com a dívida média voltando ao nível da safra 2014/2015, a maior preocupação do banco é o avanço na disparidade entre grupos mais e menos saudáveis financeiramente. A alta no endividamento deve-se à diminuição da moagem, à diferença de câmbio e ao aumento nos investimentos. Esse número não preocupa e a perspectiva é de melhora no ano que vem.

O que gera preocupação é o aumento de disparidade financeira no setor, que parece irreversível no curto prazo. O grupo de usinas mais saudável consegue alta produtividade de cana-de-açúcar, dívidas entre R$ 60,00 e R$ 80,00 por tonelada e um custo de produção de 11,00 centavos de dólar por libra-peso. Esse valor é abaixo até mesmo dos preços atuais negociados na Bolsa de Nova York, os menores em uma década, em torno de 12,50 centavos de dólar por libra-peso. Do outro lado, os grupos mais alavancados têm dívidas de até R$ 180,00 por tonelada e um custo de produção acima de 13,00 centavos de dólar por libra-peso. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.