29/Out/2019
O ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que a política nacional de biocombustíveis, o RenovaBio, é o próximo grande marco para o setor de biocombustíveis no País. O ministro citou o lançamento do carro a álcool, há 40 anos, como primeiro marco para o setor. Em 2003, o segundo marco foi a apresentação dos veículos flex fuel, movidos a etanol, a gasolina, ou a partir da mistura de ambos. O terceiro ponto é o RenovaBio. Segundo o ministro, em menos de um ano o Brasil avançou muito com o RenovaBio.
Foi assinado decreto que regulamenta o programa, aprovando as metas de redução de emissões, as metas individuais das distribuidoras e a certificação. Praticamente toda a regulamentação do RenovaBio foi realizada. Em breve, haverá uma reunião com a Agência Internacional de Bioenergia e a ideia é ampliar, com a ajuda do órgão, o alcance do programa. Para o ministro, os Certificados de Descarbonização (CBIOs), que serão emitidos por produtores de biocombustíveis, trarão uma remuneração transparente pelos serviços ambientais dos biocombustíveis.
Mas, ainda falta a regulamentação desses títulos pelo sistema financeiro. Com o sistema financeiro, esse mercado será o mais dinâmico do mundo. O ministro citou também os cerca de R$ 4 bilhões em debêntures incentivadas para a projetos e produção e infraestrutura dos biocombustíveis já autorizadas pelo governo federal e revelou que novos pedidos estão em análise. Esses novos projetos, apenas para produção de etanol, representam R$ 1,2 bilhão. Com sinalização adequada, grandes investimentos ocorrerão rapidamente. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.