17/Out/2019
As refinarias de petróleo e produtores de milho nos Estados Unidos ficaram descontentes com a nova proposta do governo para combustíveis renováveis. A Agência de Proteção Ambiental (EPA) do país detalhou o plano, afirmando que não vai alterar os volumes de biocombustíveis propostos originalmente em julho. Em vez disso, a EPA propõe uma mudança na forma como são calculados os percentuais de combustíveis renováveis que refinarias de petróleo devem misturar aos combustíveis fósseis a cada ano. A proposta vai ficar em consulta pública até 29 de novembro.
Esse ajuste vai tentar compensar a redução de demanda causada por futuras isenções concedidas a pequenas refinarias. Desde julho, a EPA concedeu 31 isenções desse tipo, desobrigando refinarias de cumprir as exigências de mistura de biocombustíveis. O Instituto Americano de Petróleo, que representa refinarias, afirma que não há lógica em obrigar o setor de refino a compensar coletivamente isenções concedidas a pequenas refinarias.
O grupo pretende contestar vigorosamente essa política considerada equivocada. A Associação de Combustíveis Renováveis (RFA), que representa fabricantes de etanol, afirma que o plano é um retrocesso. No começo de outubro, a EPA anunciou que pretendia garantir que mais de 56,8 bilhões de litros de combustíveis renováveis convencionais como etanol de milho fossem misturados à gasolina a partir de 2020. Para a RFA, não está claro se a proposta atual vai garantir que esse volume seja atingido. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.