16/Out/2019
Segundo o Rabobank, o endividamento líquido do setor sucroenergético na safra 2018/2019, encerrada em 31 março, atingiu R$ 139,00 por tonelada de cana-de-açúcar processada. O valor corresponde a uma alta de 13% sobre os R$ 123,00 por tonelada de cana-de-açúcar processada, em valores corrigidos, na safra 2017/2018, mas está longe dos R$ 182,00 por tonelada de cana-de-açúcar processada do pico na safra 2014/2015. A avaliação foi feita com 31 grupos industriais da carteira do banco, que representam em torno da metade do processamento da safra brasileira. A alta no endividamento pode ser explicada pela variação cambial no ano passado e pela queda na moagem das companhias.
O setor não conseguiu se recuperar do período de alta no endividamento. O cenário futuro, com juros baixos e de novas fontes de financiamento, além do desenvolvimento de novas tecnologias para o setor proporciona boas perspectivas financeiras e regulatórias. Mas, essas perspectivas não ajudarão os grupos em dificuldades, que precisarão de injeção de capital. A consolidação deve diminuir e, no médio prazo, a moagem de cana-de-açúcar deve diminuir antes de o País voltar a ampliar o processamento. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.