01/Ago/2019

Segundo a Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), projeções apontam que a nova política nacional de biocombustíveis, RenovaBio, pode incentivar uma alta média de 4% no consumo de etanol hidratado até 2030 no País. O aumento na demanda é quase o dobro dos 2,3% de crescimento estimado no consumo de combustíveis de ciclo Otto (gasolina e etanol) e mais do triplo do 1,2% de alta no consumo anual de gasolina no período.

A alta na demanda de combustíveis será fruto da retomada do crescimento da economia, da geração de empregos e, consequentemente, da venda de veículos leves. A EPE estima que as vendas anuais de veículos leves cheguem a 5 milhões de veículos em 2030, o dobro do volume comercializado em 2018, mas correspondente à capacidade de produção atualmente instalada no País. Há uma indústria já com capacidade instalada para isso e o Brasil tem taxa de motorização baixa, com apenas cinco habitantes por veículo, contra três por veículo da Argentina.

Se o Brasil retomar crescimento econômico, diminuir desemprego, o potencial é grande. O crescimento da demanda do etanol será maior justamente com os sinais positivos do RenovaBio. Se não fosse isso, o País seguiria como importador de gasolina. O RenovaBio deve entrar em vigência em 2020 e prevê o fomento ao uso de biocombustíveis para a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa no País. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.