09/Jul/2019

A primeira semana de julho se iniciou com os preços do açúcar cristal em queda, mesmo movimento observado no mês anterior. Os compradores continuaram presentes nas negociações no spot, sustentando a liquidez. O mercado spot ainda conta com boa oferta do cristal, mas pode haver uma restrição na quantidade, uma vez que as unidades de processamento continuam com o mix de produção maior para o etanol. Algumas usinas, inclusive, estão produzindo o açúcar somente para o cumprimento dos contratos que foram pré-negociados com as indústrias em períodos anteriores.

A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, em São Paulo, é de R$ 60,86 por saca de 50 Kg, queda de 1,36% nos últimos sete dias (de R$ 61,69 por saca de 50 Kg). As cotações do açúcar demerara na Bolsa de Nova York registraram queda ao longo da semana passada, pressionadas pelo relatório da Organização Internacional do Açúcar (OIA) indicando superávit exportável da Índia de mais de 2 milhões de toneladas. Em contrapartida, o Real mais fortalecido limitou as baixas, uma vez que desestimula as exportações do produto. Na semana passada, a Associação das Usinas de Açúcar Indiana (Isma) projetou queda de 14% na produção de açúcar para a próxima temporada mundial 2019/2020.

Porém, os estoques para o início da safra serão recordes e o setor pede mais subsídios para exportar. Assim, nos últimos sete dias, a média das cotações do contrato nº 11 de açúcar demerara (Outubro/2019) na ICE Futures registra avanço de 1,29%. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 7,42 por saca de 5 Kg, queda de 1,83% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 1,67 por saca de 1 Kg, baixa de 1,31% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.