18/Jun/2019

Os ministros das Minas e Energia, da Agricultura, da Casa Civil e do Meio Ambiente assinaram, nesta segunda-feira (17/06), a portaria que autorizará o setor de energia, em especial, de biocombustíveis a emitir debêntures incentivadas e captar recursos estimados em R$ 9 bilhões por ano para bancar investimentos. O programa será fundamental para a implementação do RenovaBio, a nova política de combustíveis renováveis, que entra em vigor em 2020. Os recursos devem ser utilizados inicialmente para aumentar a produtividade estagnada do setor, com a renovação de canaviais, com R$ 4 bilhões estimados por ano.

O Ministério de Minas e Energia (MME) salientou que a portaria sobre a inclusão de setores como de biocombustíveis, petróleo e gás natural entre os prioritários para a emissão de debêntures de infraestrutura visa privilegiar esta opção de financiamento para estimular investimentos nestes segmentos. A ampliação de alternativas de financiamento viabilizará a realização de investimentos e um mercado saudável e competitivo como o que haverá nos próximos anos. O ministro destacou em especial a possibilidade de uso dessa opção de financiamento por parte de projetos relacionados à produção de etanol, com estimativa de desembolsos da ordem de R$ 9 bilhões.

O ministro citou em particular os potenciais investimentos em recuperação e manutenção de canaviais, com investimentos estimados de R$ 4 bilhões por ano em aumento de produção da cana-de-açúcar. Ele salientou os estímulos a novos investimentos com a entrada em vigor do RenovaBio, com início marcado para 2020. Com a entrada em vigor do RenovaBio, o investimento é estimado em R$ 60 bilhões ao ano. Além de biocombustíveis, o uso das debêntures incentivadas vai gerar impactos positivos no "Novo Mercado de Gás Natural", nova política para este segmento proposta por este governo, e o programa Abastece Brasil Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.