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21/Mai/2019

Açúcar: preços estão estáveis no mercado interno

Em São Paulo, o volume das vendas do açúcar cristal de melhor qualidade (Icumsa até 180) segue estável no mercado spot nos últimos sete dias. A demanda não tem apresentado sinais de aquecimento para este tipo de açúcar, mesmo com a alta do dólar. Vale lembrar que a moeda norte-americana elevada estimula as exportações e, consequentemente, reduz a disponibilidade doméstica. Segundo compradores, a parcela do açúcar fixada em contratos tem sido suficiente para dar andamento à produção industrial. A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180 em São Paulo, é de R$ 70,57 por saca de 50 Kg, leve alta de 0,03% nos últimos sete dias (R$ 70,55 por saca de 50 Kg).

Para o mercado que envolve os tipos de açúcar de cor mais escura, há aumento na quantidade negociada nos últimos sete dias. As cotações do açúcar demerara na Bolsa de Nova York mantiveram-se praticamente estáveis, ainda abaixo dos 12,00 centavos de dólar por libra-peso. O mercado encontrou algum suporte em previsões indicando déficit mais acentuado na produção mundial de açúcar para a próxima temporada 2019/2020. No entanto, no dia 17 de maio, o fortalecimento do dólar frente ao Real pressionou as cotações e o contrato Julho/2019 registrou a mínima em sete meses e meio.

O déficit para o próximo ciclo global (2019/2020) pode alcançar 5,7 milhões de toneladas. O contrato nº 11 de açúcar demerara (vencimento Julho/2019) na ICE Futures registra queda de 1,45% nos últimos sete dias, cotado a 11,55 centavos de dólar por libra-peso. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 7,74 por saca de 5 Kg, alta de 0,7% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 1,69 por saca de 1 Kg, elevação de 2,16% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.