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09/Mai/2019

Carro elétrico: necessário verificar real eficiência

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) afirmou que o setor sucroenergético não é contra a eletrificação de carros. Ao contrário, é favorável. Mas, precisa ficar claro o que cada uma das formas de geração de energia promete entregar e o que ela efetivamente entrega no final. A medição das emissões de gases do efeito estufa deve ser feita no ciclo completo de produção da fonte energética em questão. Não adianta usar carro elétrico se ele é abastecido por uma termoelétrica, por exemplo. Neste caso, a redução das emissões seria falaciosa.

É preciso compreender a cadeia completa do veículo e a fonte de energia que ele utiliza. Não adianta medir só da bomba de abastecimento para o veículo e daí para a frente. Sob este aspecto, o RenovaBio, programa governamental que visa a utilização, cada vez maior, de fontes renováveis e mais sustentáveis de energia foi elogiado. Atualmente, o programa passa pela última fase de regulação, com a regulamentação de títulos C-Bios. A calculadora desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), chamada RenovaCalc, recebeu elogios. Ela calcula o balanço de emissões.

Nessa calculadora, se medem todos os processos, dentro do ciclo completo de produção do combustível, do preparo do solo, uso de adubo orgânico ou químico, tipo de combustível utilizado durante o processo, se há ou não cogeração de energia, entre outros itens. Ou seja, todo o processo de produção e distribuição do combustível, aliado ao seu combustível equivalente fóssil. A calculadora demonstra a eficiência energética de cada processo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.